Olhos perdidos
parados
entre o azul do céu
e o que o sol caia
de toda cor
nas paredes das casas
O ar a respirar
no moinho de vento da brisa
às ventas sob a lufada
O luar virá
espicaçar o amarelo
na hora do palor
e do pavor
à Pã
Estrelas olharão
e piscarão
na Constelação do Cão
Maior ou Menor
que um olho semi-aberto
em meia-vida de sonho matinal
A tarde pintará o arrebol
sobre um horizonte intenso
denso
Se a noite for escura
- treva dura!
trevo no caminho do tropeço
sapato no preto
olho no branco
Voará o mocho do coruchéu
o morcego gritará por socorro
antes do campanário
e as folhas dirão dos passos furtivos ao rés-do-chão
do ladrão e do fantasma
do vampiro embuçado
ou de outro predador
bem como da ventania
ou da brisa serena
por onde andar
porque o silêncio na calada
distribuirá o rocio
pela madrugada-chão-afora
num caminho que segue o andarilho pela vidraça
e salta pela erva daninha
que sabe a gato-e-sapato
sobre o labor
lavor
do lavrador
lenhador
em Terra Nova e Labrador
Ah! Terra da terra!
Terra do Fogo!
de água e ar...:
A vida é um gato
a toda hora
no telhado
sob o olho do violinista
ou dormindo preguiçoso
dentro do olho hermético
na escuridão felina
a trespassar o onírico
e o empírico
- gato a rato
Mas nas paralelas
desenhadas na geometria euclidiana
- um sapato!
Um humano artefato
é a vida
fora de bioma
dentro da cultura
OBSERVAÇÕES
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parados
entre o azul do céu
e o que o sol caia
de toda cor
nas paredes das casas
O ar a respirar
no moinho de vento da brisa
às ventas sob a lufada
O luar virá
espicaçar o amarelo
na hora do palor
e do pavor
à Pã
Estrelas olharão
e piscarão
na Constelação do Cão
Maior ou Menor
que um olho semi-aberto
em meia-vida de sonho matinal
A tarde pintará o arrebol
sobre um horizonte intenso
denso
Se a noite for escura
- treva dura!
trevo no caminho do tropeço
sapato no preto
olho no branco
Voará o mocho do coruchéu
o morcego gritará por socorro
antes do campanário
e as folhas dirão dos passos furtivos ao rés-do-chão
do ladrão e do fantasma
do vampiro embuçado
ou de outro predador
bem como da ventania
ou da brisa serena
por onde andar
porque o silêncio na calada
distribuirá o rocio
pela madrugada-chão-afora
num caminho que segue o andarilho pela vidraça
e salta pela erva daninha
que sabe a gato-e-sapato
sobre o labor
lavor
do lavrador
lenhador
em Terra Nova e Labrador
Ah! Terra da terra!
Terra do Fogo!
de água e ar...:
A vida é um gato
a toda hora
no telhado
sob o olho do violinista
ou dormindo preguiçoso
dentro do olho hermético
na escuridão felina
a trespassar o onírico
e o empírico
- gato a rato
Mas nas paralelas
desenhadas na geometria euclidiana
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Um humano artefato
é a vida
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